”A sombra é maior que a luz sempre que rejeitares o que te seduz”

16ª Saída.

12 Novembro 2014                                                                                                       São Mamede, Batalha.

 

Prospeção, exploração, topografia do Algar do Cabaço.

Verificação do nível pluvial da Exsurgência do Buraco Roto.

Prospeção Algar da Selada.

 

Elementos presentes: José Ribeiro, André Reis, Samuel Lopes (G.E.M., WIND.), David (Escovinha).

Como combinado encontrámo-nos em Vialonga e seguimos na direção de Casais de São Mamede. Chegados, estacionámos a Wind carrinha e já com os impermeáveis vestidos vai de varejar as densas silvas que ali estavam para conseguirmos visualizar o algar. Alguns picos depois e círculos feitos no mesmo local, não dávamos com o dito algar. Telefone na mão e com as instruções do André, lá fomos dar com o algar. Mudámos a coordenada, foto de entrada e equipámo-nos para exploração do algar.

 

Entrada do Algar.

Entrada do Algar.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Já eram 11:30h quando começámos a exploração; colocámos um parabolt na entrada, pois o Spit que lá se encontra não está em condições. A meio da descida estão dois parabolts com placas para a restante descida. Iniciámos a topografia: tivemos um contratempo pois o PDA, que fruto de alguma pancada não permite desenhar. Bom, não desanimámos, pelo menos conseguimos passar os dados.

Na base do Algar.

Na base do Algar.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Já na base do algar, explorámos todos os recantos, não sem antes comermos um pequeno repasto para repor as energias, e que bem que soube aquele queijo da ilha.

 

Salão bastante amplo.

Salão bastante amplo.

Bom, seguimos com a nossa exploração; este algar tem um desnível de cerca de 40m, dando a boca do algar acesso a um salão de grande volumetria que, a haver alguma possível continuação, está completamente obstruída por toneladas de blocos, fruto dos vários abatimentos que originaram este salão.

Fomos verificando as possíveis passagens.

Fomos verificando as possíveis passagens.

Continuámos com a topografia e fizemos um bom recolhimento fotográfico para auxiliar no desenho e para mais tarde recordar. Às 16h tínhamos a topo terminada e iniciámos a subida.

A subir....

A subir….

À nossa espera estava o André e o David (escovinha); abraços e conversa em dia e, depois de desequiparmos o algar, seguimos na direção do Algar da Selada.

A mala a nossa espera.

A mala à nossa espera.

Este algar também em São Mamede tem boa pinta; efetuámos a recolha de dados e siga para o Buraco Roto, onde verificámos que até ao primeiro poço água nem vê-la. Estivemos ali na conversa com o amigo Zé Bonito, mas já estava de noite e seguimos para o espeleobarracão.

Já com o Picatchu fomos encher as nossas reservas energéticas com um belo coelho assado na Taberna em Ourém. Seguimos para o repouso com a alegria de mais um pouco de trabalho concluído!!!!

Picatchu, André, Chouriço.

Planta, Algar Cabaço.

Planta, Algar Cabaço.

 

Perfil desdobrado, Algar Cabaço.

Perfil desdobrado, Algar Cabaço.

 

Projetado para A4, Planta Algar Cabaço:

algar cabaçoP

Projetado para A4,Perfil desdobrado Algar Cabaço:

algar cabaçoS

Ficha de equipagem Algar Cabaço:

Ficha de Equipagem Algar Cabaço

Venha o próximo…

Abraço.

 

 

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“A sombra é maior que a luz sempre que rejeitares o que te seduz”

Buraco Roto

15ª Saída.

18/19 Outubro 2014                                                                                    Reguengo do Fetal, Batalha

 

Visita cultural à vila. Exploração, desobstrução, topografia do Buraco Roto.

Elementos presentes: Adriano Silva, André Reis, Hélio Frade, José Ribeiro.

Dia 18

Encontrámo-nos na Gare dos Autocarros em Fátima e seguimos para Reguengo do Fetal; já eram 21:30h e era dia de procissão da Srª do Fetal.

 Nossa Senhora do Fetal.

Nossa Senhora do Fetal.

E que Festa e cortejo: a labuta daquela gente a preparar o percurso por onde passa a Santa, tudo ornamentado com cascas de caracóis, em cujo interior é colocado um pequeno pavio embebido em azeite (penso). Ao largar do 1º foguete, toda a minha gente acende os seus caracóis, LINDO……. Digno de ser visto!!!!!

Percurso da procissão.

Percurso da procissão.

Bom, comemos umas bifanas bem regadinhas, altura em que encontrámos o nosso amigo Sr. António Neto que nos apresentou alguns amigos, e estes após conversarmos ficaram bastante entusiasmados com o nosso projeto. Foi uma conversa informal, mas garantidamente vai dar frutos no futuro.

Por ali ficámos mais um pouco até regressamos ao Vilar para o repouso.

Dia 19

Às 9:30h já estávamos a caminho do Reguengo onde a caminho nos esperava o amigo António Neto, que nos foi indicar alguns sumidouros e locais de algares que foram tapados.

Sr. António sempre pronto para ajudar.

Sr. António sempre pronto para ajudar.

Despedimo-nos do Sr. António, com um “até breve“ e seguimos até ao Buraco Roto, já eram 11h. Equipámo-nos e siga por ali adentro, pois havia muito que fazer!!!

11:30h e estávamos na estação 11.91, onde se terminou a última topografia. Avançámos agora para a nova estação 4.0, pois o caos de blocos ali existente foi retirado na última semana pelo André, Hélio e Adriano. E que trabalheira, mas valeu bem a pena…….

Passagem já desobstruída.

Passagem já desobstruída.

Ora bem, estávamos novamente na areia, que espetáculo, fomos avançando com a topografia enquanto a malta mais à frente ia desbravando novos caminhos, JÁ SE PASSA, SIGAAAAAA (ouvia-se ao longe..).

Voltamos a areia, passagem do lançamento

Voltamos a areia, passagem do lançamento

E lá foram eles; a topo foi seguindo sempre o tramo que consideramos principal, pois o Pica já nos tinha descrito um pouco do que fomos encontrando.

Zonas de grande beleza.

Zonas de grande beleza.

Lá mais a frente lá vinham eles quais alucinados, com aquele olhar de quem quer sempre mais, hihihihihihi, ficaram duas frases do momento:

- Já podemos reformar-nos e dar lugar aos mais novos!

Palavras do Kidrocx…. E disse o Kidricx:

- A gente vai ali buscar umas ferramentas, para fazermos um trabalhinho e vocês andem pois ainda falta muito por topografar!!!

A topografia foi avançando...

A topografia foi avançando…

Eh lá, isso é que é falar; nem houve tempo para almoço, sigaaaaa! Estávamos fascinados com o que nos ia aparecendo pela frente, que espetáculo, realmente somos uns sortudos!

Este tramo tem de facto zonas de grande beleza e MUITOS PONTOS DE INTERROGAÇÃO!!!!

Esta chaminé promete....

Esta chaminé promete….

Avançámos, agora já numa zona onde estavam grandes depósitos de argila, onde fomos seguindo ao som da torna e do martelo e escopro, agora já bem mais perto. E passado um longoooo aperto, já víamos os camaradas ali na labuta.

Sempre a procura de mais....

Sempre a procura de mais….

Bom, a verdade é que ali ficámos pela estação 4.25, e foi muito bom, o que não significa que por ali não se consiga, mas deixámos vários pontos em aberto que consideramos mais importantes. E como tal fomos de regresso até a “passagem da Lengalenga” onde comemorámos com a garrafita de champanhe!!!!

A comemoração.

A comemoração.

Já eram 17:30h e decidimos regressar, havia um chouriço com medo das águas, hihihihihihi.

Às 18:30h já tínhamos saído todos. Estávamos tipo croquetes, hihihihihi, fruto da areia agarrada à argila nos nossos fatos.

Hó, para eles.....

Croquetes…..

Desequipámos-nos e fomos comer uma jantarada, pois durante o dia não houve tempo para grandes iguarias.

Seguimos para nossas casas bastante cansados mas muito, muito realizados e podemos sonhar, pois o sonho comanda a vida!!!!

André, Picatchu, chouriço.

buraco rotoS

 Perfil desdobrado, Buraco Roto.

Projetado para A3, Perfil desdobrado do Buraco Roto:

buraco rotoS

Amigos, aproveitamos para avisar que a Espeleologia é uma atividade que envolve riscos! Como tal as pessoas interessadas devem ser formadas para tal. Para sua proteção e da própria cavidade.

Abraço e até breve……..

 

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“A sombra é maior que a luz sempre que rejeitares o que te seduz”

Buraco Roto

14ª Saída

   19/20/21 Setembro 2014                                                                 Reguengo do Fetal, Batalha

 

 Desobstrução, Exploração, Topografia, Recolha de dados de outros algares.

 

Elementos Presentes: Adriano Silva, André Reis, Bruno Pais, Florbela Silva, Hélio Frade, Pedro Ferreira, Pedro Pinto, José Ribeiro.

Esta exploração, apesar das datas acima anunciadas, foi iniciada em 2010 por André Reis, Hélio frade, António Galvão e Maria Sousa que, ao detetarem uma pequena fresta em que mal cabia um mosquetão, iniciaram a sua desobstrução (passagem da lengalenga). Mais tarde e com outras explorações pelo meio tivemos o acesso a uma escalada. Já com Timóteo Mendes chegámos ao topo de uma escalada, sendo agora o ponto de exploração do início deste relatório. 

Dia 19

Como combinado, encontrámo-nos Em Vialonga e seguimos (Pinto, Chouriço) para Reguengo do Fetal. Chegados e equipados, fomos em direção ao Buraco Roto, começando a topografar às 11:30h.

O inicio do Buraco Roto

O inicio do Buraco Roto

Fomos avançando e estávamos maravilhados com as passagens, sifões e os meandros, sempre com areia no chão, aqui e ali muros de pedras de uma desobstrução em tempos passados ali efetuada por uma companhia de águas, com o intuito de encontrarem a linha de água que, em carga, faz brotar uma valente força de água pela nascente.

Muito trabalhinho.

Muito trabalhinho.

Bom, o tempo foi passando e começámos a sentir um pouco de fastio; tínhamos topografado o tramo principal quase até à zona da nossa desobstrução, pelo que aproveitámos a facilidade com que se chegava à entrada e almoçámos mesmo ali perto dos carros, por cima da nascente que está tapada em forma de poço e tem água todo o ano. Ficámos empatados, pois o Pinto trouxe um belo paio da terra do pai, eu um queijo de cabra em quadradinhos regado em azeite com especiarias. Com tão bom repasto rapidamente estávamos na estação topográfica nº 1.43 e recomeçámos a topografar.

Fomos avançando.

Fomos avançando.

Estávamos entusiasmados: há uns anos que o André e o Pica tinham iniciado a desobstrução da “Passagem da Lengalenga” e recentemente têm feito aqui várias intervenções, conseguindo finalmente tornar possível a sua passagem. Esta zona no seu início tem uma escorrência que, ao iniciarmos a passagem, ficamos bem molhados e fresquinhos, hihihihihihihi – ossos do oficio!!!! Seguimos a nossa tarefa até nova passagem, bastante “manhosa”. Bom haaaaaa…. eram 17:30h, decidimos regressar.

De saída.

De saída.

Às 20:30h estávamos no Álvaro a comer um Belo jantar e a definirmos planos para o dia seguinte.

Dia 20

9:30h e já nos encontrávamos todos em Fátima. Éramos uns quantos: Adriano, André Reis, Bruno Pais, Florbela Silva, Hélio Frade, Pedro Cocas, Pedro Pinto, José Ribeiro.

10:30h já no Buraco Roto e divididos dá seguinte forma:

1ª Brigada – André, Adriano, Picatchu, Cocas. Trabalhos de exploração e desobstrução pós Passagem da Lengalenga.

2ª Brigada – Chouriço, Pinto, Florbela, Bruno. Topografar bifurcações deixadas para trás e mais tarde seguir o tramo principal.

3ª Brigada – Florbela, Bruno. Quando chegados à zona de início de desobstrução, ficam a controlar a eventual subida de água, pois ali é o 1º local a ficar bloqueado.

Equipando e organizando.

Equipando e organizando.

Ora bem, a 1ª brigada foi explorando até uma zona de abatimento que bloqueava a passagem, e muito instável. O André e o Adriano prosseguiam com a desobstrução, enquanto Picatchu e Cocas exploravam e desobstruíam o topo de uma rampa que termina em argila, daquela boa. Pareciam uma escavadora, hihihiihihihi. Mais tarde, e por a zona de abatimento ser muito apertada, instável, os quatro eram uma equipa demasiado extensa.O André e o Adriano foram desobstruir a cabeceira do poço de onde se julga que vem a água; desobstrução feita, falta equipar e verificar. Entretanto, Picatchu e cocas, quais furões, foram tirando com cuidado as pedras soltas mas encaixadas umas nas outras que tapavam a “Passagem do Caos”.

Inicio da Passagem do caus.

Inicio da Passagem do caus.

O entusiasmo era muito e, claro, a beleza da sala pela 1ª vez por alguém pisada e com aquela imponente coluna no alto de uma elevação coberta por uma pequena capa de areia: uufff, LINDO!!!

A grande coluna.

A grande coluna.

E não ficou por aqui, pois do outro lado da elevação desce-se em rampa dando acesso a outra sala, esta de pedra lavada e, no sentido de progressão, tem ao que parece uma passagem por desobstruir.

Vai dar muito que fazer....

Vai dar muito que fazer….

O Entusiasmo era imenso, mas mais trabalho, e bem o merecemos pois é isto que nos faz crescer. Aqui, no meio das entranhas do monte, onde está molhado, tem lama, o colchão são as pedras, um punhado de amigos de valências tão diferentes, mas que por isso mesmo são uma forte equipa, consegue desbravar novos caminhos e novas galerias, VIVAAAAA!!!!!!

Uf, a 2ª brigada foi seguindo topografando as várias pontas deixadas no dia anterior. Dito assim até parece fácil, mas levámos o barco a bom porto e às 13:30h estávamos a almoçar na sala “Marmita da Mandíbula”, e que bem que soube no final o chocolate com recheio de morango, hihihihihi.

De seguida, recomeçámos a topografia da nova zona, encontrando a 1ª brigada e ficando a 3ª brigada ali a controlar uma eventual subida de água. Seguimos topografando até à ponta de exploração e a alegria já aqui descrita foi intensa e enorme.

Ossos do oficio...

Ossos do oficio…

Mas já se fazia tarde e regressámos; às 18h estávamos todos cá fora.

Entretanto, o André foi com a Florbela e Bruno recolher dados de novos algares; mais tarde eles seguiram o seu caminho e desde já, obrigado amigos, pela presença e a vossa alegria, até à próxima e que seja breve….

À noite jantamos no Álvaro, belo bacalhau e rico tintol do tabernol. O jantar prolongou-se e falámos de tudo um pouco, mas sobretudo do muito que há tempo tinha de ser falado.

Dia 21

Alvorada às 9h. Seguimos para Vale do Porto, para observamos a nascente das castilhas, já antes identificada – mais trabalho, hihihihihihi

11h, estávamos a entrar no buraco Roto, divididos em duas brigadas:

1ª Brigada: André, Cocas, Picatchu. Desobstruir o final de uma pequena passagem, junto a estação nº 1.74.

2ª Brigada: Pinto, Chouriço. Topografar o tramo da entrada à esquerda da gruta.

13.30h encontrámo-nos à entrada com missão cumprida e mais novidades……. Almoçámos mesmo ali e tínhamos mais 50m de gruta para topografar.

Bom, seguimos para aquela que é agora a zona mais funda da gruta, -24m. Após a desobstrução, entrámos num meandro em forma de gota mas invertida mas com muita laminha, hihihihihii, e mesmo ali a meio lá estava uma inscrição do NEL; mais tarde percebemos que no início deste meandro no teto existe uma passagem agora obstruída com argila.

Tecto lavadinho.

Zona de muita argila.

De certeza que o camarada “nelito” passou por ali, hihihihihihi. Bem, seguimos; este tramo muda várias vezes de configuração, terminando numa diáclase com cerca de 6m de altura. Completámos a topografia e às 16:30h todos na rua.

Roupa mudada e fomos até ao centro de Reguengo do fetal, onde continuámos a conversa com os conterrâneos com quem no inicio do dia o André e o Pica tinham estabelecido contacto, hihihihihihi. E assim foi, o Sr. Zé Menino, levou-nos até ao desaparecido Algar do Caramulo e ainda procuramos outro, mas esse fica para a próxima.

No final seguimos até ao espeleobarracão, organizámos as coisas, muito cansados mas muito realizados.

FOI DURO, INTENSO E MUITO PRODUTIVO………..

 

Picatchu, Chouriço, André.

buraco rotoP

                                 Planta, Buraco Roto.

Projetado para A1, Planta do Buraco Roto:

buraco rotoP

Amigos tem sido de facto uma grande exploração, é duro mas se fosse fácil já estaria feito. Felizmente temos amigos que nos têm ajudado bastante. Desde já agradecemos também por este meio a Camara da Batalha, a Junta da Freguesia do Reguengo do Fetal ao Sr. Horácio e ao Sr. António neto, que tanto têm feito para que a obra avance……..

Abraço

 

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“A sombra é maior que a luz sempre que rejeitares o que te seduz”

13ª Saída.

24 Agosto                                                                                                                       Sobral, Ourém.

                                                                                                                                       Chainça, Leiria.

Recolha relatório de Geologia da Lapa do Sobral.

Exploração e topografia do Algar da Chainça.

 Elementos presentes: Hélio Frade, Paulo Rodrigues, José Ribeiro.

Como combinado encontramo-nos Na casa do Picatchu, éramos poucos mas bons!!! Organizamo-nos e sem demoras seguimos para a lapa do Sobral, já eram 10:30h.

Equipamo-nos e de seguida enquanto o Mafarrico foi tratando do relatório geológico da lapa fomos tratando de calibrar o DistoX, agora com novas baterias. Trabalho concluído e aí estão eles a beber uma fresquinha no café ali ao lado da igreja; que bem que caiu!!!!

Ora a conversa estava boa, mas havia muito que fazer, seguimos até à Chainça ali mesmo à saída de Fátima. Com o nosso guia Picatchu nem foi preciso croquis para chegar ao algar.

Antes de entramos estendemos a toalha ali à sombra do eucalipto e vai de repor as energias. Estava tudo mesmo muito bom, mas destacou-se o queijo de palhais com rodelitas de azeitonas, tudo embebido em azeite, aproveitado até ao último bocadinho com aquele pão caseiro comprado no Sobral. Deu-nos um pouco de moleza, mas às 13h estávamos a entrar no Algar.

IMG_0574
Entrada Algar da Chainça.

Enquanto o Mafarrico ia tratando do relatório geológico, o Chouriço e Picatchu seguiam com a topografia. Mais à frente chegados a uma pequena abertura ao nível do chão no sentido da progressão, verificamos que o pequeno “destrepe” afinal seguia em poço; bom, enquanto seguíamos topografando o troço principal, o Mafarrico foi equipando aquela zona da cavidade.

IMG_0575
Vista da base do poço, para cima.

O tempo foi passando e nós avançando. Passado algum tempo novamente todos juntos e com muito boas notícias. O Mafarrico depois de equipar o troço do poço, verificou que continua vários metros e em duas direcções, mas por estar sozinho regressou à nossa beira, hihihihihii.

O Picatchu mesmo no final da progressão, qual furão enfia-se num buraco e lá vai ele:

- Isto continua, uma pequena desobstrução, aqui e ali, oiçam a pedra e sentem o ar a passar?

Bom, um ponto de interrogação a seguir à estação 1.42 e mais trabalhinho……

Até ver a topografia desta zona ficou concluída, seguimos até ao troço que o Mafarrico equipou.

Já eram 19h, mas continuamos a topografia. Equipagem como deve ser e aí estão eles a observar a tarefa que nos esperava, hihhiihihihihihi. Mais uma vez aquilo que tantas vezes ouvimos sobre uma passagem, “ não vale a pena ir por aí, já foi visto”, deve ser sempre visto e o topografar obriga a isso mesmo!!!!

Continua e de que maneira e com o Picatchu a desbravar, mais um ponto de interrogação e daqueles grandes; bom, seguimos topografando e o único senão era mesmo a lama que aumenta o nosso peso e de que maneira, hihihihihihi, aquilo é que foi. O cansaço já se fazia sentir mas concluída a topografia, com os respectivos pontos de interrogação, saímos e já era de noite.

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A saída.

Às 21:30h todos fora, desequipamos e siga para Ourém. Comemos umas belas pizzas e regressamos a nossas casas. Bastante cansados mas muito satisfeitos com o que fizemos mas sobretudo com o que nos resta fazer…………….

Abraço

Picatchu, André, Zé Chouriço.

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Planta, Algar da Chainça.
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Perfil desdobrado, Algar da Chainça.
 

Projetado para A3, Planta do Algar da Chainça:

algar da chainçaP

Projetado paraA4, Perfil desdobrado do Algar da Chainça:

algar da chainçaS1

Geologia do Algar da Chainça:

Geologia do algar da Chainça

Ficha de equipagem do Algar da Chainça:

Ficha de equipagem Algar da Chainça.

BREVEMENTE A PRENDA DE NATAL PARA TODOS………………….

 

 

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“A sombra é maior que a luz sempre que rejeitares o que te seduz”

12ª Saída.

2/3 Agosto 2014                                            Freguesia de Fátima, Ourém.

                                                                      Freguesia de Chancelaria, Torres Novas.

 

Topografia da gruta Lapa da Salgada.

Visita à gruta do Papagaio.

Visita às exsurgências da Pena de água, e recolha de imagens.

Elementos presentes: Márcia Cruz, José Ribeiro, Miguel Ribeiro, Sandra Lopes. Estiveram presentes em outros trabalhos: Adriano Silva, André Reis, Hélio Frade, Pedro Pinto.

Dia 1

Encontramo-nos em Vialonga às 8.40h e seguimos até casa do Picatchu em Vilar dos Prazeres. Lá estava ele à nossa espera como combinado, Abraços e beijinhos, conversa em dia com um café pelo caminho. Depressa nos colocou na entrada da gruta da cabeça baixa conhecida (agora sabemos) como lapa da salgada.

Entrada da Lapa da Salgada.

Entrada da Lapa da Salgada.

Já com a localização da gruta o nosso companheiro Picatchu seguiu para o Algar do Renhal onde já estavam a trabalhar o André, Adriano e Pinto.

Equipamo-nos, recolha de dados concluída e toca a andar lá para dentro. Fomos avançando até encontrarmos o melhor local para comermos, pois a larica já se fazia sentir. Toalha aberta e farnel em cima, tudo bom mas mesmo bom foi os tomatinhos do pai da Sandra temperadinhos com azeite e orégãos, do melhor!!!!!!

Hora do farnel, hihihiihihi....

Hora do farnel, hihihiihihi….

Às 13.30H iniciamos a topografia e fomos avançando por entre formações de grande beleza.

Saber ver e não tocar!!!

Saber ver e não tocar!!!

Chegados a uma zona onde a conduta muda de configuração tornando-se mais baixa, mas mantendo a mesma largura, o desnível em relação à entrada deve ser de poucos metros.

Vai-te habituando, hihihihiihi...

Vai-te habituando, hihihhiihi…

O chão aqui está carregado de excrementos de algum a animal, talvez de uma raposa? Bom, já se encontram em fase de adiantada decomposição, sem cheiro (graças a deus, hihihihihihi). Seguimos em frente e chegados a uma zona em que um manto calcítico cobre praticamente a passagem.

Trabalhinho....

Trabalhinho….

Ai há uns anos atrás O Picatchu, André, Maria, Felipe e António, espero não estar a esquecer ninguém, desobstruíram uma passagem para uma pequena galeria.

Daqui para a frente é que a porca troce o rabo, hhihihihiihi, apertado e o chão todo coberto de argila e água, bom com paciência lá se fez. Às 16h estava concluída a topografia.

Seguimos até Vilar onde esperamos pelos nossos amigos. Já todos juntos, fomos jantar ao “Álvaro”, onde somos sempre bem recebidos. Às 22.30h já estávamos no espeleobarracão e a descansar.

Dia 2

Alvorada às 8h, tudo pronto e siga para Fátima. A malta deixou-nos na gruta do Papagaio e seguiu para o algar do Renhal, para continuar o trabalho. Nós equipamo-nos e já dentro iniciamos a topografia. Depressa concluímos que algo não estava bem com o Distox, pensamos que fruto da quebra de bateria.

Esta gente, sempre a trocar de roupa.

Esta gente, sempre a trocar de roupa….

Paciência fica para a próxima. Não desanimamos, observamos e exploramos um pouco melhor a cavidade e decidimos ir até à exsurgência da Rexaldia.

Já na Rexaldia, comemos ali mesmo em frente da exsurgência, estava tudo bom não fosse o mesmo repasto do dia anterior.

Relaxxxxxx.

Relaxxxxxx

Fotografamos o ponto em que está a desobstrução e seguimos para nossas casas, eram 15.30h.

Estávamos contentes com o nosso fim-de-semana, foi pena não termos topografado a gruta do Papagaio, mas às vezes estas coisas acontecem. Nunca devemos desanimar, só pelo convívio ou o facto de estarmos no campo vale a pena!!!!

Abraço.

André, Picatchu, Zé Chouriço.

Planta, Lapa da Salgada.

Planta, Lapa da Salgada.

 

Perfil desdobrado, Lapa da Salgada.

Perfil desdobrado, Lapa da Salgada.

 

Projetado para A3, Planta, Lapa da Salgada:

lapa da salgadaP

Projetado para A4, Perfil desdobrado, Lapa da Salgada:

lapa da salgadaS

Brevemente, GRANDES AVENTURAS, YUUUPIIIIII……………………

 

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“A sombra é maior que a luz sempre que rejeitares o que te seduz”

11ª Saída.

13 Julho 2014                                                                              Freguesia de Alcanede, Santarém

                                                                                                     Freguesia de N. S. Fátima, Ourém

Exploração da exsurgência do Olho da mata.

Topografia da gruta da Burra.

Elementos presentes: José Ribeiro, Paulo Rodrigues, Miguel Ribeiro.

Encontramo-nos em Vialonga como combinado e seguimos para Alqueidão do Mato, onde com a ajuda das coordenadas lá demos com a exsurgência. Belo local, mais um na orla do maciço.

Na orla do maciço.

Na orla do maciço.

O calor apertava, pois já passava das 11h, rapidamente equipamo-nos e aí estão eles no fresquinho da cavidade. O Miguelito estava felicíssimo, foi ouvindo as dicas dos mais velhos e lá ia avançando sempre cheio de genica.

A exsurgência do Olho da Mata.

A exsurgência do Olho da Mata.

Ao fim de cerca de 50m, chegamos a uma zona labiríntica e enfiamo-nos por uma conduta a meia altura, que nos pareceu mais óbvia apesar de diminutas dimensões, hihihihihihihi.

Isto aqui aperta, hihhiihihihi

Isto aqui aperta, hihhiihihihi

Bom depois de alguns “entalanços”, chegamos a uma pequena sala com uma inscrição, “SPE” numa parede, e dali para a frente existe uma pequena conduta, mas ali ninguém passa!!!

A nova geração!!!

A nova geração!!!

Decidimos regressar, pois não tínhamos encontrado a passagem para os sifões e estava a ser bastante puxado, até mesmo para o Miguelito……. Paramos na primeira salita junto à entrada e calamos o roncar dos nossos estômagos com requintes de presunto, queijo e fué, para variar.

Até a comer se trabalha.

Até a comer se trabalha.

Seguimos para a gruta da Burra com o objectivo de topografar, mas primeiro tínhamos de a encontrar!!!! Bom, volta daqui e dali, despe e veste, muito calor e mato bem diferente de há uns meses atrás. Às 15.30h já estávamos no fresquinho, iniciando a topografia e a recolha de dados geológicos, com o Miguel muito interessado nos ossos da “burra”.

Na gruta da Burra.

Na gruta da Burra.

Às 18h, despachados e dito assim até parece fácil, o bom é que no exterior já estava mais fresco. Mudamos de roupa e seguimos até Fátima onde na casa do Benfica bebemos umas fresquinhas com a companhia do André e do Picatchu.

Foi duro sim, mas a obra avança e deu muito gosto ver uma nova geração a tomar-lhe o gosto……

Picatchu, André, Zé Chouriço.

Planta gruta da Burra.

Planta gruta da Burra.

 

Perfil desdobrado gruta da Burra.

Perfil desdobrado gruta da Burra.

Projetado para A4, Planta gruta da Burra:

gruta da burraP

Projetado para A4, Perfil desdobrado gruta da Burra:

gruta da burraS

Geologia da gruta da Burra:

Geologia da gruta da Burra

 

É ESTE O CAMINHO, SIGAAAAAAAAAAAAAA………………..

 

 

 

 

 

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“A sombra é, maior que a luz sempre que rejeitares o que te seduz”

10ª Saída.

5/6 Julho 2014                                                   Freguesia de N. S. de Fátima, Ourém.

                                       Freguesia de Chancelaria, Torres Novas.

                                           Freguesia de Serro Ventoso, Porto de Mós.

 

Topografia do Algar dos Carrascais II.

Desobstrução nas Exsurgências da Rexaldia.

Desobstrução e topografia do Algar do Renhal.

Elementos presentes: Adriano, André Reis, Hélio Frade, Márcia Cruz, Paulo Rodrigues, Pedro Frade, José Ribeiro.

5 Julho.

Encontramo-nos todos na casa do Picatchu, como sempre bem recebidos, abraços e beijinhos e organizar os equipamentos como é normal nestas andanças….

Muita alegria.....

Muita alegria…..

Seguimos para o Algar dos Carrascais II e por volta das 11h ali estávamos nós. Enquanto a malta se equipava tratou-se de calibrar a nossa nova máquina, o DistoX.

Entretanto, a toalhinha estava no chão e vai de encher as barrigas, as empadas do Frade estavam deliciosas, o paio divinal e o presunto do melhor, aquilo é que foi restituir energia, hihihhiihi, mas nem só de pão vive um homem e toca a trabalhar!

Já dentro desta cavidade e iniciada a topo, depressa chegamos à conclusão que algo não estava bem, os dados não estavam correctos o distox não estava a funcionar correctamente!

Após arremessar algumas pedras de boas dimensões (fora do algar), para descomprimir, verificou-se que o local onde estava as pilhas não estava bem fechado, pois este distox é diferente dos anteriores. Ficando as pilhas um pouco soltas, ao moverem-se perderam a polaridade. Problema identificado, correcção, nova calibração e problema resolvido. Dito assim até parece fácil, ouve alguém que ia tendo um AVC, hihihihihihii.

Bom, nova investida e algar topografado. Aproveitamos e retiramos duas sacas de lixo de dentro do algar. Que além de ter algum lixo encontra-se bastante vandalizado, faltando bastantes formações, provavelmente estão dentro da garagem de algum estúpido, que pensou que ficaria muito giro ter uma gruta em casa!!!!

Ora, ai vão eles...

Ora, ai vão eles…

16h, arrumar equipamentos e siga para as exsurgências da Pena de água.

Paramos na Rexaldia para beber umas fresquinhas, mas coisa pouca, pois quando estamos a fazer o que gostamos o tempo voa….

Chegados ao local, começamos por retirar a cascalheira solta da última investida, vai de furar e PUMMMMMM, é lá aquilo é que foi, hihihihihihi, muita pedra solta, mais trabalho. Ganhamos mais um pouco de espaço.

Ora já se consegue trabalhar melhor!

Ora já se consegue trabalhar melhor!

Agora vemos claramente a fractura de onde brota a água, sabemos onde atacar na próxima investida.

É por ali......

É por ali……

Após o nosso Mafarrico geólogo fazer a sua observação e fazer os seus apontamentos, seguimos dali para fora, já eram 20.30h.

Jantamos em Vilar dos prazeres no “Álvaro”, começamos com a bela da sopa, a ementa foi variada, pinga dá boa!!!  Brindamos à amizade e a muitas outras coisas, relembramos varias aventuras e sonhamos com outras tantas……..

6 Julho

Alvorada no espeleobarracão as 7h. Seguimos para Fátima, onde deixamos o Paulo que seguia para Lisboa. Tomamos o pequeno-almoço e siga para o Algar do Cabeço Renhal em Serro Ventoso.

Paramos ali na pequena povoação, Bezerra, onde estivemos a ver as minas de carvão a linha com carris, que servia para levar os carros com o carvão; interessante.

Às 10h, já equipados começamos a entrar dentro do algar, este já equipado, pois já se tinha começado a fazer ali uma intervenção umas semanas atrás pelo C.E.A.E., interessante este algar e a cota é promissora, 561m.

Entrada do Algar do Renhal.

Entrada do Algar do Renhal.

Bom, enquanto uma equipa tratava da desobstrução, outra seguia topografando, ao fim e ao cabo encontramo-nos todos no mesmo sítio, na zona da desobstrução onde claro tratamos de reconfortar os estômagos. Não ouve muita variedade, foram as sobras do dia anterior, mas chegou bem para todos.

Ora, na zona de desobstrução, os trabalhos prosseguiram até se acabar com o “arsenal”, deslumbrando agora uma fenda em meandro, que ao que parece esconde novo oco, pelo barulho que as pedras fazem ao cair, sente-se uma ligeira corrente de ar.

A topografia foi feita até à zona de inicio de desobstrução, fazendo no total 10 estações.

De saída.

De saída.

Às 15.30h, todos fora do algar, abençoados pela chuva que era do tipo molha parvos, não sei porquê, hihihihihihi. Seguimos para Serro ventoso onde bebemos umas fresquitas.

Despedimo-nos e seguimos para nossas casas.

Abraço

Zé chouriço, André, Picatchu.

Planta do A. dos Carrascais II.

Planta do A. dos Carrascais II.

Perfil desdobrado A. dos Carrascais II.

Perfil desdobrado A. dos Carrascais II.

 

Projetado para A4, Planta A. dos Carrascais II:

carrascais llP

Projetado para A4, Perfil desdobrado A. dos Carrascais II:

carrascais llS

Geologia A. dos Carrascais:

Geologia do algar dos Carrascais

Abraço e MUITAS AVENTURAS NOS ESPERAM………….

 

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” A sombra é, maior que a luz sempre que rejeitares o que te seduz “

9ª Saída.

31/5-1/6- 2014                                                                   Freguesia de N. S. de Fátima, Ourém.

                                                                                         Freguesia de Chancelaria, Torres Novas.

Desobstrução e exploração Algar Oliveirinhas II.

Exploração Algar Carrascais II.

Verificação de possíveis continuações no Algar das Bombas.

Elementos presentes: André Reis, José Ribeiro, Renato Serôdio, Hélio Frade.

31 Maio.

Após alguns contratempos e chegados de diferentes locais, estávamos todos juntos e a caminho do Oliveirinhas  II.

Entrada A. Oliveirinhas II

Entrada A. Oliveirinhas II

As 10.30h já estávamos a equipar e a começar a desobstrução. Algar estreito mas sentia-se um pouco de fresco que nos dava ganas de continuar.

Base do 1º poço, após desobstrução.

Base do 1º poço, após desobstrução.

Dois rebuçados, aberta a passagem e já se deslumbrava mais um poço. Mais trabalhinho, pois a cabeceira teve de ser alargada. Equipou-se a preceito e ali vai ele por ali abaixo.

Ali aperta, hihihiihi

Ali aperta, hihihiihi

Como tantos outros, termina mesmo ali!!! Paciência, tudo preparado para mais tarde topografar.

Saímos, tratamos das barrigas que já se ouviam e seguimos para o Algar Carrascais II. Às 15h estávamos a descer, montagem simples e de exploração.

Base do poço, A. Carrascais II.

Base do poço, A. Carrascais II.

O Algar após poço de 5m desce em rampa sendo sempre visível uma conduta de tecto. Sente-se uma corrente de ar, mas esta perde-se por debaixo de toneladas de calhau para ali atiradas. Muito lixo e ossadas de diversos animais. Saímos às 16h.

Entrada do A. dos Carrascais II.

Entrada do A. dos Carrascais II.

Seguimos até à Rexaldia, paramos mesmo ali ao lado de uma bela nespereira e aquilo é que foi, ainda deixamos umas quantas para próxima….

Chegados às exsurgências verificamos que a fractura onde estamos a trabalhar já não debita água, mas as mas abaixo sim. Óptimo!!! Colocamos um par de rebuçados, PUUMMMMM…… tiramos a cascalheira e ala, que amanhã também é dia.

Para recuperarmos as forças fomos até à Taberna em Ourém, onde comemos o tradicional coelho, sempre bem regado. Despedimo-nos do Renato que foi à sua vida.

1 Junho.

Acordamos às 8.30h e seguimos até ao local onde existe uma nascente que dá pelo nome de nascente das Castilhas, interessante, muito interessante.

Nascente das Castilhas.

Nascente das Castilhas.

Após respectivo registo seguimos para o Algar das Bombas no Bairro, há muito visitado pela malta, mas com muitas interrogações. Bom Equipamos e descemos seguindo pelo tramo a SE.

Avançamos e depois de verificarmos várias possibilidades de desobstrução seguimos para aquela que nos chamou mais a atenção. Quase no final deste tramo, à esquerda no sentido de progressão existe um poço com chaminé, em que no topo da chaminé identificamos uma abertura a cerca de 8m acima do local onde nos encontrávamos. Mais trabalhinho, mas não para este dia pois já se fazia tarde.

Comemos qualquer coisita e saímos. Às 15h estávamos todos fora, arrumamos as nossas coisas e seguimos para nossas casas, cansados mas satisfeitos.

Abraço

Zé Chouriço, Picatchu, André.

Planta Algar das Bombas

Planta Algar das Bombas.

 

Perfil desdobrado Algar das Bombas.

Perfil desdobrado Algar das Bombas.

Projectado para A3, Planta A. das Bombas:

algar das bombas P

Projectado para A4, Perfil desdobrado A. das Bombas:

algar das bombas S

Ficha de equipagem:

Bombas, ficha de equipagem

Amigos as grutas os algares as lapas são locais únicos. Por norma o ser humano é um ser estranho a estes ambientes.

Por essa razão cada individuo deve formar-se antes de iniciar a aventura, para sua proteção e da própria cavidade.

A obra avança e a responsabilidade também!!!!!!

 

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         ”A sombra é, maior que a luz sempre que rejeitares o que te seduz”

8ª Saída.

18/19 Abril, 2014                                            Freguesia Chancelaria, Torres Novas.

Desobstrução da exsurgência da Pena de Água.

Elementos presentes: André Reis, Hélio Frade, José Ribeiro, Adriano Silva.

Encontramo-nos em Fátima como combinado na noite de 17 para elaborarmos o texto sobre a nascente para apresentação. Deu trabalho e estudo mas está a ficar muito bom!!!

Dia 18

Alvorada às 8h e encontro ali mesmo na casa do André. Seguimos para a Rexaldia onde perguntamos à malta da terra quem era o dono do terreno e onde o encontrar. Ficamos a saber o nome mas não o conseguimos localizar.

Já na entrada do acesso as exsurgências dividimo-nos. O Zé foi por de cima da escarpa para chegar ao topo de uma via de escalada por de cima da Exsurgência e verificar a existência de algum oco por ali.

Vista do topo do Arrife na zona das exsurgências.

Vista do topo do Arrife na zona das exsurgências.

André e Adriano seguiram para a exsurgência onde recomeçaram os trabalhos, verificando que os níveis pluviais se mantinham.

A água que brota.

A água que brota…

As 12h estávamos todos juntos, com a via de escalada equipada e verificadas as pequenas aberturas nas fraturas ali existentes. Reconfortamos as barrigas e seguimos trabalhando, não havia tempo para muitas mordomias.

Não podemos deixar de lembrar que mesmo durante os dias de semana o André e o Picatchu, sempre que podem vêm aqui colocar o seu “rebuçado”, daí as coisas estarem mais avançadas.

Após alguns “rebuçados” e alguma pedra retirada, tínhamos mais espaço para trabalhar e assim o fizemos, mas às 16h com o terminar da carga das baterias, regressamos para o jipe.

Foi mesmo na hora em que tinha terminado o cortejo da procissão do Senhor da Serra que é mesmo ali ao lado. Bom o Zé que veio por cima, aparece do meio do mato e foi intercetado por um conterrâneo que lhe perguntou:

- Hó, amigo você anda aos coelhos e javalis e não traz nada pendurado…..

- Amigo, eu ando é aos buracos, sabe andamos haver se encontramos alguma gruta.

Bom, conversa puxa conversa, boa disposição e já com o André e Adriano na conversa e mais algumas pessoas da terra a conversa foi-se mantendo, até que o André pergunta:

- O Senhor sabe nos dizer como foi feita a intervenção com a máquina ali em baixo nas nascentes?

- Fui eu que mandei! Sou eu o dono do terreno!! Chamo-me Carlos Pena.

Amigos, eu acredito no destino e penso que as coisas não acontecem por acaso e novamente em boa camaradagem seguimos falando com o Senhor Carlos que ficou muito interessado no que lhe propusemos. Não só nos autoriza a trabalhar na exsurgência como nos facilita o acesso pelo seu terreno, o que nos ajuda bastante.

Despedimo-nos com um até amanhã, arrumamos os equipamentos e seguimos para o espeleobarracão onde estava o Picatchu e Escovinha a instalarem o esquentador.

O convívio, hihihhiihi.....

O convívio, hihihhiihi….

Conversa em dia uma bejeca e seguimos para o restaurante “Álvaro” onde comemos um coelho guisado bem regado, do melhor.

Dia 19

Alvorada 8.30h e encontro na casa do Picatchu às 9h.

Já na Rexaldia entramos pelo terreno do Sr. Carlos que já tinha o portão aberto. Com o jeep estacionado ali ao lado da nascente, foi um instante recomeçar os trabalhos.

Enquanto se colocava os “rebuçados” na exsurgência começamos a limpar o terreno e a fazer um passeio de pedra para não ficar ali um lamaçal.

Nem só de pedra vive o espeleólogo....

Nem só de pedra vive o espeleólogo….

Passado um pouco fomos presenteados com umas laranjas que o Sr. Carlos colheu no seu pomar. Aproveitamos para lhe mostrar o que estávamos a fazer e por sinal ficou muito bem impressionado. Pois a intervenção ali feita anteriormente foi com maquina retroescavadora e não na parede como estamos a fazer.

Sorridente disse-nos:

-Podem continuar a fazer o que estão a fazer!! Estejam à vontade.

Bom, ficamos contentes e ali estávamos nós a limpar o terreno junto à linha de água e Pumm…..pummm… hi,hi,hi,hi,hi aquilo é que foi, vai de tirar pedra.

Entretanto tivemos a visita do Sr. Alcides que ao ver a nossa labuta, foi buscar a roçadora para nos ajudar.

Isto assim é mais fácil....

Isto assim é mais fácil….

No final do dia tudo estava diferente. A exsurgência está mais larga e no seu interior consegue-se trabalhar e verifica-se claramente o caudal da água. No exterior junto à parede e linha de água cortou-se o mato e está um local de lazer para se fazer um belo piquenique. Uma forma de agradecer ao Sr. Carlos.

Após umas fotos de registo estávamos de saída, eram 16h.

Aspecto a 19/4.

Aspecto a 19/4.

Temos muito trabalho pela frente mas vontade não nos falta!!!!!

Abraço.

André, Chouriço, Picatchu.

Amigos nem sempre temos a oportunidade de topografar nas nossas saídas.  Mas aqui vai mais uma partilha dos nossos amigos do G.E.M., e são sempre bem vindas……

Entrada do Algar S. do Monte I. Foto Marta Borges.

Entrada do Algar S. do Monte I. Foto Marta Borges.

convert-jpg-to-pdf.net_2014-08-20_22-36-27

 

 

Algar S. do Monte II.  Foto Marta Borges.

Algar S. do Monte II.
Foto Marta Borges.

convert-jpg-to-pdf.net_2014-08-20_22-38-19

Segue também o relatório de geologia, destes algares e dos da ultima publicação.

Geologia grutas da maúnça_

Abraço e até breve…………..

 

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A sombra é, maior que a luz sempre que rejeitares o que te seduz”

7ª Saída

5 Abril 2014                                                         Freguesia N. S. Fátima, Ourém.

                                                                              Freguesia Chancelaria, Torres Novas.

Recolha de dados e exploração do Algar da burra e Papagaio.

Desobstrução exsurgência da Pena de água.

Elementos presentes: André Reis, Hélio Frade, José Ribeiro e Sofia Reboleira.

Encontramo-nos na rotunda Norte de Fátima as 10h. Beijinhos e abraços, últimos pormenores e decisões e siga para a gruta da burra.

A equipe.

A equipe.

Após alguma procura ali estava ela a nossa espera. Esta cavidade de entrada em destrepe, com sala ampla no seu interior que apresenta pelo menos duas condutas de teto bem definidas e respectivas diáclases. Os estratos estão praticamente na horizontal o que é normal nas grutas desta zona.

Entrada do A. da Burra.

Entrada do A. da Burra.

Num canto da cavidade existe novo destrepe que nos dá acesso a pequena galeria que não é mais que um aglomerado de blocos mas que por onde o Pikatchu se enfiou e ligou a outro canto da galeria. Após recolha de dados e a Sofia recolher os seus micro-insetos saímos em direção ao jeep, onde mesmo ali ao lado estendemos a toalha e toca a comer. A ementa foi variadíssima mas bom, bom estava o paio e o pão caseiro.

Com a barriga cheia, seguimos para o algar do Papagaio. Fizemos a respetiva recolha de dados e entramos pela “porta” ali existente.

 

A. do papagaio
Entrada do algar do Papagaio

Esta gruta está muito humanizada, tendo sido alvo de uma tentativa de comercialização. A gruta é uma conduta que nas suas extremidades está obstruída.

Apesar de muito humanizada, ainda tem formações de grande beleza.

Apesar de muito humanizada, ainda tem formações de grande beleza.

Os estratos quase na horizontal estão bem definidos. A gruta tem formações de grande beleza mas também muito cimento e tijolo. Após exploração fizemos recolha de dados e saímos, já eram 15h.

Seguimos como antes planeado para as Exsurgências da Pena de Água onde continuamos a nossa desobstrução.

Após alguns Tin-tins deu para entrar para dentro da parede e verificar ao contrário do que inicialmente pensávamos a água afinal não vem de frente mas sim da direita e com força!!!

Fenda por onde brota a água.

Fenda por onde brota a água, 5 Abril.

Estávamos bastante animados mas já se fazia tarde e a larica era muita, seguimos até à Ti Maria onde comemos um belo repasto e sonhamos……

Abraço

André, Picatchu, Chouriço.

Amigos este projeto procura ser um meio de partilha, mas a partilha não é só nossa e aqui vai alguns  algares Partilhados pelo G.E.M.

Algar do comformoso

Entrada do A. Comformoso. Foto Marta Borges.

Entrada do A. Comformoso. Foto Marta Borges.

Topografia Do A. Comformoso:

convert-jpg-to-pdf.net_2014-08-20_22-33-13

Algar das Pedras

Aspecto do Algar. Foto de Marta Borges.

Aspecto do Algar. Foto de Marta Borges.

Topografia do A. das Pedras.

convert-jpg-to-pdf.net_2014-08-20_22-45-00

Topografia do A. do Marouço

convert-jpg-to-pdf.net_2014-08-20_22-30-59

Amigos até à próxima e a obra avança, YUPIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIII………………………!!!!!!!

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